O gestor da Secretaria Municipal de Obras, Transportes, e Trânsito (SMOTT), Danilo Alvarenga atendeu a imprensa dia 25, para explicar o estado da avenida Integração, trecho de 1925 metros que interliga os bairros Machado, João XXIII e Gabiroba. Pelo período de 60 dias uma empresa de engenharia fez o diagnóstico, apontando falhas complexas, que irão exigir novo projeto estrutural na via, que receberá paliativo para minimizar o surgimento de buracos.
Um estudo técnico contratado pela Prefeitura de Itabira apontou a existência de deficiências estruturais graves na extensão da continuidade da avenida Machado de Assis. Os trechos foram concluídos em 2020 e apresentaram problemas logo depois de entregues à população. Segundo o documento apresentado pela SMOTT, o projeto executivo não considerou itens essenciais de engenharia, como o sistema de drenagem, que deveria se estender por toda a via.
“É uma avenida encaixada em um vale, nas laterais têm grande adensamento de vegetação, presença de rochas, e toda a água desce para a via. Deveria ter sifo feita drenagem, impermeabilização, e compactação de todo o bordo da pista. Esse período chuvoso está sendo importante para perceber tudo que está acontecendo ali. A lateral fora da calçada recebeu um material inadequado, que virou uma espécie de esponja, que retêm água, dissolvendo o asfalto pela umidade no solo,” disse Danilo Alvarenga.
Sobre a solução técnica de drenagem e restauração do pavimento na parte entre a rua Afonso Pena e avenida Doutor Pedro Guerra, Danilo disse que foram erros primários de engenharia, que qualquer estagiário perceberia. “Agora queremos uma nova avenida, com conceito moderno, calçadas mais largas e ciclovia, para ter a finalidade real de integrar,” destacou o responsável pela SMOTT. Técnicos do Ministério Público receberão os documentos, e podem apontar responsáveis.
Danilo Alvarenga revelou ainda que não ha previsão orçamentária da Prefeitura de Itabira para executar as intervenções estruturais necessárias. Os trabalhos vão se concentrar em manter a trafegabilidade, e elaboração do projeto técnico. “O Ministério Público já tem um procedimento aberto. A responsabilização é um passo importante, e caberá aos órgãos competentes. A nós cabe disponibilizar as informações e garantir que o município não seja penalizado”, concluiu.
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