Com as chuvas intermitentes, Santa Maria monitora cheia do ribeirão Jirau

A Prefeitura de Santa Maria de Itabira realiza o monitoramento de vazão do ribeirão Jirau, que corta a área urbana da cidade. Com a cheia do curso d’água e o crescimento do fluxo de chuvas na cabeceira do rio Tanque, que recebe as águas do Jirau na parte final do município, há uma redução na velocidade do ribeirão e elevação no volume, com iminente ameaça de invasão das ruas da região. São pelo menos dois bairros são considerados áreas de maior risco de invasão das águas: Conselho e Barra.

Em fevereiro do ano passado, a Defesa Civil de Itabira, através do Grupo Integrado de Riscos e Desastres, concentrou esforços no planejamento e execução do socorro, além da arrecadação de itens. A quase um ano atrás,  a Prefeitura de Santa Maria de Itabira, atuou de forma emergencial, e durante o evento, classificou como tragédia sem precedentes na história do município. “A cidade nunca viveu algo semelhante. A situação foi caótica e sem controle”, lamentou Eduardo Martins, chefe de gabinete, na época do desastre.

O bairro Poção foi o mais atingido em 2022. A unidade do Cras (Centro de Referência a Assistência Social) na entrada da localidade foi usada como ponto de apoio. O Hospital Padre Estevam ficou debaixo d’água, e a equipe de atendimento teve que ser encaminhada para a igreja Matriz. Famílias desalojadas foram levadas à Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Vale e as Prefeituras de Itabira e Santa Maria se uniram para desobstruir vias, com moradores isolados, sendo necessários barcos para socorrer moradores de comunidades ribeirinhas. O planejamento é para o cenário não se repetir em 2023.

Fotos e vídeo: Prefeitura de Santa Maria de Itabira

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