Telemedicina se consolida, mas ferramenta pode virar alvo de golpes

Levantamento realizado pelo Centro de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) mostra que 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros do Brasil realizaram consultas via internet em 2022, um aumento significativo ante 2019, período pré-pandemia. Ainda segundo a pesquisa, 68% dos médicos e 51% dos enfermeiros já usam a prescrição em formato eletrônico. Em contrapartida, 75% das visitas a clínicas médicas ou emergências são desnecessárias pode ser mais eficazes e seguras se feitas por meios eletrônicos.

“No Brasil, o importante papel da Telemedicina, acelerado por conta da covid-19 e sua regulamentação que caminha para completar um ano,  merece destaque, por promover agilidade de acesso ao atendimento de serviços médicos através da utilização de recursos tecnológicos e de telecomunicações para a troca de informações nos diferentes níveis de atenção à saúde, entre médicos e pacientes e também entre profissionais de saúde”, comenta Andréa Ferreira, advogada e consultora especialista em atos regulatórios em saúde .

As empresas precisam ficar atentas porque com a popularização da prática também foi aberto espaço para novos golpes no mercado, como por exemplo uma pessoa tenta se passar por outra depois de ter acesso ao CPF, RG e nome completo de alguém cadastrado no plano de saúde.  Ou ficar atentas aos sequestros de dados. Criminosos invadem os sistemas dos planos de saúde ou prontuários online e impossibilitam o acesso dos dados de pacientes em troca de dinheiro. Neste caso, o mais indicado é recorrer às autoridades.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *