Artigo de Jorge Santana fundador em empresa de criação do Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJe)
Ultimamente a sigla ESG (environmental, social, and corporate governance/ambiental, social e governança corporativa) tem ganhado grande destaque, graças a uma preocupação crescente do mercado com a sustentabilidade. Os fatores ambientais, sociais e de governança passaram a ser considerados essenciais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos, impondo forte pressão sobre o setor empresarial. A aparente novidade gerou uma corrida das organizações para entender o que é ESG e como estar em conformidade com suas exigências.
Vamos nos deter aqui na dimensão ambiental (o E de ESG) e na contribuição que a tecnologia, mais especificamente o processo eletrônico, pode dar. A agenda ESG está relacionada com o Pacto Global da ONU e o fator meio ambiente se relaciona com três dos seus dez princípios, sendo eles, assumir práticas que adotem uma abordagem preventiva, responsável e proativa para os desafios ambientais. Desenvolver iniciativas e práticas para promover e disseminar a responsabilidade socioambiental. E finalmente, incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente responsáveis.
O processo eletrônico, por sua vez, consiste na automação de processos de negócio que, na maioria das vezes, traz como consequência a extinção do uso do papel, tornando o processo paperless. A automação de processos é parte essencial das jornadas de transformação digital das organizações e, para fins de análise de caso, examinaremos seu impacto ambiental no Poder Judiciário brasileiro. Isso porque, sem qualquer dúvida, é o segmento do setor público que encarou o pioneirismo e hoje colhe excelentes resultados em iniciativas de processo judicial eletrônico.
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