Ações beneficentes trazem bem-estar e sentimento de prazer

Foto: Jake Lyell

No Brasil, o interesse pela filantropia tem crescido. Em 2022, o país ficou entre os 20 mais solidários do mundo. O Brasil saltou da 54ª posição, em 2021, para o 18º lugar no ano passado. Mais do que ajudar alguém, a caridade traz uma sensação de bem-estar e prazer, e esse sentimento tem explicação científica. “Como vivemos em bando, assim como outros animais, fazer o bem ao outro também nos faz bem”, afirma Pedro Camargo, especialista em neurociência pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

Essa sensação é explicada por reações físico-químicas que provocam áreas do cérebro, liberando dopamina, serotonina e ocitocina, hormônios conhecidos pelo amor, prazer e felicidade. A empatia, que é definida como se colocar no lugar do outro, é um sentimento muito diferente da simpatia, que é o ato de achar algo legal, mas não se envolver. Quando apresentamos empatia, os sentimentos de prazer e bem-estar são compartilhados e causam um rastro emocional, levando as pessoas próximas a perceberem a ação pela liberação de moléculas no organismo.

O tempo para dispor e se comprometer com o voluntariado é um dos motivos que afasta muitas pessoas de se dedicar a uma causa. Porém, existem formas mais acessíveis, como o apadrinhamento de crianças e adolescentes, realizado pelo ChildFund Brasil, por exemplo. Nesse formato, o padrinho ou a madrinha escolhe quem deseja como apadrinhado. “Com o apadrinhamento, crianças que vivem em vulnerabilidade social têm mais segurança para desenvolver plenamente suas capacidades”, relata Maurício Cunha, diretor do grupo.

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