Empresas deverão transformar a realidade por meio da diversidade

Carine Roos. Crédito: Paulo Liebert/Divulgação

O mercado de trabalho passou por transformações importantes em 2022, principalmente com atenção às pautas de diversidade, equidade, inclusão e saúde emocional para as organizações. Lideranças de diferentes setores passaram a olhar para a saúde mental com mais atenção, visando promover a construção de ambientes psicologicamente seguros e fortalecendo o compromisso com a diversidade. Apesar dos avanços conquistados, o caminho para 2023 ainda é longo.

“No ano que vem, a pauta de ESG virá ainda mais forte e com marco importante. Até 2026, por exemplo, as companhias em todos os níveis de listagem da B3 terão de ter pelo menos uma mulher e um membro da comunidade minorizada (pessoas pretas , integrantes da comunidade LGBTQIAP+ ou pessoas com deficiência) em seus conselhos de administração ou diretoria estatutária,”segundo Carine Roos, CEO e fundadora da Newa, empresa de consultoria.

Ela elenca tendências em alta para 2023 no que diz respeito à gestão de pessoas. Colocar as pessoas acima do negócio é uma forma de mostrar aos colaboradores o quanto a empresa valoriza e respeita cada funcionário que compõe o time. Reforçar a equidade e a inclusão de gênero: Para além de cumprir metas de diversidade, estamos falando como verdadeiramente incluir as mulheres dentro da organização criando políticas e processos claros que respeitem, valorizem e promovam as mulheres.

Expandir a definição do que é diversidade pelas lentes da interseccionalidade: Mais do que nunca, as organizações devem levar em conta a complexidade que somos e pensar de forma sistêmica as intersecções nos grupos de afinidade. Ampliar o sentimento de pertencimento e aceitação: Os funcionários desejam se sentir pertencentes e aceitos por quem são e não se enquadrarem na caixa que os empregadores os colocam.

Focar em contratações de lideranças diversas e conscientes: embora haja um foco contínuo em atrair e reter uma força de trabalho mais diversificada, a contratação de diversidade no nível de liderança será o centro das atenções. Promover bem-estar e qualidade de vida do funcionário. É possível ser feliz no trabalho? Quando, verdadeiramente, há um desejo de fazer o colaborador se sentir pertencente à organização em um ambiente psicologicamente seguro onde há o reconhecimento e a valorização das necessidades.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *