Segundo o relatório Education at a Glance (Olhar sobre a educação) em parceria com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 36% dos jovens entre 18 e 24 anos não trabalham nem estudam no Brasil. Inserido nessa realidade, o projeto social A Liga Digital atrai executivos de grandes empresas que se dispõe a ministrar aulas de e-commerce, marketing digital e programação, voluntariamente, a jovens alunos com poucos recursos, além de ajudar na sua empregabilidade.
Os profissionais acreditam na educação formal em todas as suas fases, como maneira essencial de se investir nas pessoas e no próprio futuro do país. A seguir, eles desenham algumas perspectivas para a qualificação profissional dos jovens brasileiros, em geral, no próximo ano. “Por um lado, vemos uma imensidão de jovens sem recursos, ávidos por oportunidades de estudar e trabalhar, mas por outro, universidades e cursos técnicos, em sua maioria pagos, sem talentos em potencial”, avalia Rodrigo Rio, professor voluntário.
“Entendo que é possível virar esse jogo, e termos mais empresas voltadas a apoiar a capacitação gratuita de pessoas que tenham real vontade de aprender, mas que não têm oportunidades. E são muitos os jovens que se enquadram nisso. No projeto, capacitamos os alunos e alunas com tudo o que aprendemos em décadas de carreira, a fim de ajudar na construção de uma sociedade mais justa por meio da educação”, diz Denis Strum, também professor voluntário, que crê na complexidade da gestão da educação no Brasil.
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