Serviço Compartilhado se torna modelo de gestão nas pequenas e médias empresas

O mercado mundial de Centros de Serviços Compartilhados (CSCs) deve crescer cerca de US$ 123 bilhões até 2026. A taxa de crescimento anual é estimada em quase 18%, de acordo com os dados do relatório do Reportlinker. Este aumento reflete uma tendência: os CSCs estão se consolidando como um modelo de gestão no mercado, inclusive nas pequenas e médias empresas. Irene Silva, CEO da Ellevo, empresa desenvolvedora de softwares como o Ellevo Next, solução alinhada às demandas dos Centros de Serviços Compartilhados, explica que esse modelo tem como proposta unificar o formato de atendimento das demandas e dar aos profissionais de diversas áreas agilidade e mais tempo para atuar em ações estratégicas ligadas ao crescimento da empresa.

“Consequentemente, isso permite uma redução de custos, tempo e maior foco nas demandas, além de permitir acompanhar o desenvolvimento das atividades dos colaboradores, com acesso seguro, rápido e fácil a informações estratégicas ou dados gerais do negócio. Um Centro de Serviços Compartilhados integra as várias áreas de uma empresa, como os departamentos financeiro, tecnologia da informação, recursos humanos, marketing, financeiro e entre outros. O modelo é considerado uma importante ferramenta estratégica, pois permite um aumento contínuo de eficiência e estabelece flexibilidade para incorporação de novas unidades de negócios e serviços. E a automação, implantada de forma correta, planejada e bem alinhada ao processo torna-se um diferencial estratégico para o negócio”, avalia Irene.

A especialista ainda explica que esses centros têm como propósito aumentar o desempenho da empresa, elevar a produtividade, economizar recursos e reduzir número de riscos e falhas internas. “E, como consequência, aumenta a rentabilidade e acelera o crescimento dos negócios. É criada uma nova cultura empresarial, em que existe uma mudança benéfica, com melhora na comunicação e mais transparência”, revela Irene. A utilização de CSC cresce disparadamente no Brasil. Já era uma tendência no país, acelerada pela adoção cada vez maior de tecnologias, e que se intensificou nos últimos dois anos. A última edição do Estudo sobre o Mercado Brasileiro de Serviços Compartilhados, da Associação Brasileira de Serviços Compartilhados (ABSC), retrata com otimismo o cenário dos CSCs no país. Das 200 empresas analisadas, 97% possuem um CSC. Destas, 81% criaram uma área de melhoria contínua.

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