De acordo com os dados do LinkedIn, a participação feminina no empreendedorismo cresceu globalmente. No Brasil, por exemplo, esse salto foi de 41%, em 2020, comparado ao ano anterior. Entre os homens, o crescimento foi de 22% no mesmo período. Isso significa que quase o dobro de mulheres, em relação aos homens, iniciou um negócio no país. O aumento de mulheres empreendedoras é visto como consequência de uma série de desafios que elas enfrentam em suas vidas profissionais.
A pandemia, por exemplo, fez com que muitas delas tivessem que conciliar o home office com as tarefas domésticas. Isso proporcionou mais flexibilidade para que tentassem algo novo, aponta o estudo. Assim, encontraram mais tempo para empreender. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase metade dos lares brasileiros é sustentado por mulheres. E, com a pandemia, mais de 8,5 milhões delas perderam seus empregos, fato que também as levou à empreender.
Esses dados mostram que basta “um empurrão” para que comecemos a empreender. Mas, como isso deve ser feito, de fato? A consultora empresarial e mentora em empreendedorismo Luiza Castanho, uma das maiores autoridades no país em marketing de diferenciação e posicionamento de mercado, diz que não existe receita pronta para iniciar um negócio próprio. Segundo ela, que já foi feirante e balconista quando jovem, o empreendedorismo está ligado à coragem.
Para que o negócio dê certo mesmo, é preciso criatividade. É essencial oferecer algo diferente ao consumidor. Muitas empresas quebram no país justamente por oferecerem mais do mesmo. Sendo necessária uma estratégia, que inclua boa comunicação com o cliente que deseja atingir. “Nesse sentido, quem não tem um site, um LinkedIn, um Instagram, por exemplo, praticamente não existe. Quem não é ponto.com, é nada”, disse Luiza.
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