Minas Gerais bateu mais uma marca importante. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Minas alcançou o patamar inicial da pandemia, registrado quando o vírus chegou ao Brasil. Desta forma, os índices atuais de novos casos e óbitos se assemelha ao de março de 2020. E, para reforçar a proteção no Estado, a partir do ano que vem, a secretaria pretende incluir o imunizante contra a covid no calendário nacional de vacinação. Minas está atualmente com 88% de cobertura da primeira dose para o público-alvo e 83% de cobertura na segunda dose e dose única.
“Hoje, o risco de pegar covid é muito baixo, mas há um aumento de casos na Europa e nos EUA. Isso se deve ao período de outono e inverno lá. A partir de março do ano que vem, isso deve acontecer aqui também, devido ao período de aumento de doenças respiratórias, entre elas a covid. Portanto, vamos nos preparar para o período de sazonalidade. Claro que a doença não vai ser como foi, porque estamos vacinados, mas quem está atrasado precisa se preparar porque daqui a pouco o vírus volta a circular assim como a gripe”, explicou o Secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.
Em relação à segunda dose de reforço para o público abaixo de 40 anos, o secretário explica que ainda não há consenso entre os órgãos de saúde envolvidos. “O governo federal, os Estados e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) ainda não encontraram evidências científicas para ampliar a vacinação para a faixa abaixo de 40 anos. Isso indica que a proteção com três doses se mostra suficiente para este grupo, por enquanto. Os imunossuprimidos e maiores de 40 anos devem tomar a quarta dose, mas para o restante ainda não se mostra um benefício”, finalizou o secretário.
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