Há relação entre baixa natalidade e favorecimento ao mercado de pet shops

Nos últimos anos houve uma explosão de investimentos em startups da área de tecnologia. O surgimento de fintechs, legaltechs, prevtechs, entre outras com soluções inovadoras, realmente atraiu o interesse de muitos e tem movimentado o mercado. Mas a tecnologia da informação não é a única a proporcionar boas oportunidades. Segundo Igor Romeiro, cofundador da Efund, plataforma especializada em unir startups a investidores, o setor de pets (animais de estimação) tem crescido exponencialmente nos últimos anos e se mostrado uma boa alternativa àqueles que buscam rentabilidade.

Romeiro usa como base dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Segundo a entidade, o Brasil tem a segunda maior população de cães, gatos e aves canoras e ornamentais em todo o mundo, além de ser o terceiro maior país em população total de animais de estimação. São 58,1 milhões de cães, 27,1 milhões de gatos, 20,8 milhões de peixes, 41 milhões de aves e mais 2,53 milhões de outros animais. O total é de 149,6 milhões de pets.

Uma mudança de perfil das famílias brasileiras. Houve aumento de casais que optam por não ter filhos, ou somente um filho, e buscam a companhia de pets que, ao contrário de antigamente, passaram a viver dentro de casa. “Os donos de pets chegam a programar suas rotinas diárias com base nas necessidades dos bichinhos de estimação. Essa mudança de perfil das famílias e a própria grandeza do mercado fazem do segmento um dos mais promissores e seguros para quem deseja investir em novas empresas que surgem para atender a esse público”, afirma Romeiro.

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