Em julho, 333.198 negócios foram criados no país, de acordo com o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, o índice revelou queda de 8,9%. Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, mesmo assim, a quantidade de novos empreendimentos é expressiva. “O empreendedorismo, principalmente durante a pandemia, foi uma ótima ferramenta para criar ou complementar rendas. Agora, aos poucos as pessoas têm conseguido voltar a trabalhar sem ter que abrir o próprio negócio, como mostra a queda nos níveis de desemprego do país. De todo modo, empreender ainda é um objetivo para muitos,” revela o especialista.
O segmento de Serviços é a principal escolha dos empreendedores e contempla 231.796 novas empresas dentro do total registrado. O setor do Comércio é responsável pela abertura de 75.484 negócios e o de Indústria 22.362, restando 3.556 empresas na categoria “Demais”. A análise por natureza jurídica, ainda em julho deste ano, revelou que 253.624 negócios criados foram microempreendedores individuais (MEIs), 62.003 Sociedades Limitadas, 10.494 Empresas Individuais e 7.077 fazem parte da categorização Demais.
Na distribuição do nascimento de empresas brasileiras por unidade federativa é possível observar que a maior parte dos novos negócios pertencem ao Estado de São Paulo (99.345). Em sequência estão: Minas Gerais (34.790), Rio de Janeiro (27.556), Paraná (23.846) e Rio Grande do Sul (19.988). Veja a seguir o gráfico com a distribuição por UF na íntegra: Para o levantamento do Nascimento de Empresas foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.
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