A crescente demanda por energia solar por assinatura, para atender principalmente consumidores do setor de varejo e serviços, deve alavancar o mercado de geração compartilhada nos próximos dois anos. É o que indica o Estudo Estratégico GD Remota, produzido pela consultoria Greener. Segundo o levantamento, a modalidade de geração distribuída remota vai exigir a construção de pelo menos 3,8 GW de usinas solares até 2024, movimentando mais de R$15 bi em investimentos.
O estudo mostra que o país tem apresentado forte avanço na capacidade de usinas solares em operação e/ou em construção, registrando 2,3 GW frente a 0,4 GW registrado em 2020. “O crescente interesse dos consumidores em contratar energia mais competitiva e sustentável tem acelerado o direcionamento de recursos para GD Remota, contemplando especialmente o modelo de assinatura na geração compartilhada”, explica Marcio Takata, diretor da consultoria Greener.
“A Lei Complementar 194 não implica necessariamente na diminuição da rentabilidade dos empreendimentos, pois a não incidência do ICMS na demanda contratada das usinas reduz o custo fixo dos empreendimentos, compensando a perda de receita de locação”, esclarece Takata. Além disso, o avanço da energia solar por assinatura tem estimulado o desenvolvimento de novos modelos de negócio especializados no mercado de geração compartilhada.
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