Nesta quarta-feira (5), o prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage, e representantes de 27 municípios da região assinaram um Protocolo de Intenção para criar consórcio regulador de regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu). A intenção é fazer com que Itabira tenha uma central para o controle do sistema. O encontro foi no auditório do UniFuncesi, com apresentação para detalhou do projeto.
Na prática, a regionalização amplia o raio de ação no Samu para a região, com mais ambulâncias e equipes. investimentos do Governo de Minas Gerais e dos municípios envolvidos no consórcio, vai permitir que Itabira abrigue essa Central de Regulação, que coordenaria todas as cidades-bases e de atendimento descentralizado, nos municípios estratégicos, que são: Guanhães, Rio Vermelho, João Monlevade, São Domingos do Prata, Ferros e Barão de Cocais.
A gestora da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Clarissa Santos Lages, já assinou um convênio com o Governo de Minas Gerais para dar andamento a este processo. A estimativa é que a mudança seja concretizada até o início 2023. Por abrigar a ferramenta, Itabira ficará como a cidade responsável pelo gerenciamento do Samu Regional, como referência no atendimento em saúde para mais de 460 mil habitantes.
“Sem dúvida, este é um passo. Naturalmente, Itabira vai estar se equipando, dotando seu sistema de saúde para atender toda a região. E o Samu é um passo para isso. O Samu Regional já é um serviço que encaminha esse perfil macrorregional para a cidade de Itabira”, disse o chefe do Executivo. “Colocaremos todo nosso know-how de 18 anos de prestação de serviço à disposição de toda região”, analisou o prefeito Marco Antônio Lage.
Para a secretária Clarissa Santos, a regionalização vai organizar a rede de urgência/emergência com atendimento melhor estruturado. “Quando a gente pensa um Samu que não é só de Itabira, mas é de todas as três microrregiões, a gente organiza todo o serviço de urgência e emergência e passa a focar no encaminhamento desse paciente para os hospitais mais próximos. Além dessas bases descentralizadas, a gente tem a porta de entrada descentralizada também”, disse a gestora da SMS.
“A pretensão é dar equidade ao serviço de saúde pública de urgência/emergência representado pelo Samu. O serviço hoje contempla as cidades-polo, as maiores cidades e, com essa medida, as cidades menores de uma região inteira vão poder ser assistidas por esse serviço tão importante que efetivamente salva vidas. O Samu não é apenas um serviço de logística. É um serviço de atendimento médico. O 192 é o primeiro acesso à urgência e emergência”, finaliza Marco Lage.
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