As barragens: B5/MAC em Nova Lima; Marés II no município de Belo Vale; o dique Paracatu de Catas Altas; e finalmente a Santana em Itabira na estrada sentido Santa Maria de Itabira; tiveram o nível de emergência encerrado nesta semana e obtiveram suas Declarações de Condição de Estabilidade (DCE) positivas, atestando a segurança das suas estruturas. Com isso, a população do Estado ganha um reforço na segurança, situação estratégica por se trata de um período que antecede as chuvas.
As emissões das DCEs são resultado de uma profunda transformação na gestão das estruturas de disposição de rejeitos da Vale, direcionada pelos aprendizados com o rompimento da barragem em Brumadinho e pelas melhores e mais rigorosas práticas internacionais do Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM, em inglês). A empresa assumiu o compromisso formal de adequar todas as suas barragens de rejeitos ao GISTM até 2025.
Isso significa que a fiscalização, monitoramento e a transparência das informações relativas às barragens estão sendo aprimorados continuamente. O foco prioritário é a segurança das pessoas, a redução de riscos e cuidados com o meio ambiente. A barragem B5/MAC teve seu dique interno construído pelo método de alteamento a montante (Dique Auxiliar) completamente descaracterizado recentemente, o que melhorou as condições de estabilidade do barramento e viabilizou o documento de estabilidade.
A B5/MAC está inativa desde 2000 e contém em torno de 15,5 milhões de m³ de rejeitos. De 30 barragens a montante no total, o Dique Auxiliar da B5/MAC está entre as 12 estruturas já eliminadas desde 2019. Na barragem Marés II, a Vale empenhou um longo trabalho de estudos e investigações geotécnicas, além de instalar novos instrumentos e desenvolver campanhas geofísicas. Construída em etapa única, contém aproximadamente 158 mil m³ de sedimentos.
O dique Paracatu que se destinava à contenção de sedimentos, está sendo eliminado, uma vez que já não é necessário para as operações. A estrutura obteve a DCE positiva. Com a eliminação total do dique, será realizada a solicitação de descadastramento da estrutura nos órgãos competentes. O dique continha cerca de 14 mil m³ de sedimentos que foram dispostos em pilha de estéril na mesma mina, conforme autorização prévia dos órgãos competentes.
Barragem Santana
A barragem Santana, da Mina Cauê recebeu obras de reforço no barramento, o que resultou em condições satisfatórias de segurança e operação, com a consequente emissão da DCE. A estrutura tem a função de conter sedimentos e armazenar água, construída pelo método a jusante e contém cerca de 14 milhões de m³ de sedimentos e água. As intervenções foram comunicadas seguindo diretrizes do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM), e na legislação brasileira.
A Vale cumpre um cronograma de testes e exercícios simulados para orientar a população em caso de emergências. A empresa já implementou 93 PAEBMs nas unidades de negócios Ferrosos e Metais Básicos no Brasil. Entre as atividadesestá o cadastro de todos os residentes e estabelecimentos localizados nas Zona de Autossalvamento (ZAS) de barragens, instalação de sinalização de emergência, definição de pontos seguros, orientação da população sobre rotas de fuga, simulados, e testes do sistema de alerta das estruturas.
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