Minas em segundo lugar entre os Estado com mais agricultores familiares 

Fotos: Divulgação Seapa

Minas Gerais possui 441,8 mil estabelecimentos de agricultura familiar, sendo o segundo estado brasileiro com mais pessoas ocupadas no setor – cerca de um milhão de trabalhadores, conforme o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2017, atrás somente da Bahia. Mais de 87% dessas propriedades têm menos de 50 hectares.

Segundo o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Denilson Oliveira, além do papel de destaque enquanto fonte geradora de ocupação e renda, o segmento é uma importante matriz de alimentos para o mercado interno. Estima-se que cerca de 70% do feijão, 35% do arroz, 85% da mandioca e 60% da produção de leite consumidos no país, por exemplo, sejam fruto do trabalho de agricultores familiares.

“Uma estratégia fundamental para fortalecer essas atividades é promover o acesso à informação e a políticas públicas que forneçam subsídios às famílias produtoras, garantindo os meios para o aprimoramento dos seus processos e a otimização da entrega de seus produtos “, detalha o superintendente.

As tecnologias desenvolvidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) beneficiam diretamente a agricultura familiar. Alguns exemplos são as novas variedades de feijão, arroz e café, que proporcionam redução de custos e de uso de pesticidas.  Há ainda pesquisas para viabilizar alternativas de alimentação animal no contexto do semiárido, como a introdução alimentar da palma-forrageira, entre as diversas linhas de produção de conhecimento nas quais a empresa atua.

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