Só no mês de setembro, do dia primeiro ao dia 20, o AVC (Acidente Vascular Cerebral) matou 4.236 brasileiros, o equivalente a 211 óbitos diários. O número de vítimas fatais da doença é maior do que as mortes registradas no período por infarto (4.045) e a covid-19 (503). Neste ano, o AVC vitimou 80.149 pessoas, cenário que vem aumentando a cada ano: em 2019, entre janeiro e setembro, foram 74.833 casos e, em 2021, 78.109 mortes.
Principal causa de morte no país, o AVC também é uma causa importante de incapacidade quando o paciente sobrevive ao problema, com um grande impacto econômico e social, afetando não apenas o paciente, mas toda a família. As entidades já deram o start à ampla campanha de combate à doença, que é foco de data de conscientização no dia 29 do próximo mês, quando é celebrado o Dia Mundial do AVC
“O AVC tem prevenção e tratamento altamente efetivos, mas existe uma enorme falha de implementação na prática daquilo que se conhece na teoria e foi comprovado nos estudos clínicos. A implementação de programas de AVC se faz de extrema urgência, além do reforço constante de informações para prevenção e, em caso de ocorrência, a identificação e o atendimento o mais rápido possível”, ressalta a neurologista Dra. Sheila Cristina.
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