Atividade física previne doenças, e promove amadurecimento saudável

Orlando Procópio dos Santos

Com o avanço dos tratamentos médicos e tecnologias cada vez mais inovadores, a população do Brasil e do mundo está vivendo mais. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa já representa 14,7% da população do Brasil, um aumento de 39,8% entre 2012 a 2021. Uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que o Brasil será o sexto país com o maior número de idosos no mundo até 2025. A atividade física age de forma benéfica no organismo.

Os exercícios liberam neurotransmissores, como a endorfina e a serotonina, que motivam o cérebro a continuar fazendo atividade física, bem como diminuem a ansiedade, melhoram o humor, o sono e a saúde mental. “A população brasileira está envelhecendo. Se as pessoas assumirem uma postura preventiva e buscarem praticar exercícios físicos, pode contribuir muito para um envelhecimento com mais qualidade de vida”, comenta Nicolas Drumond Carvalho, médico de família da operadora de planos de saúde (Usisaúde).

“Eu nunca gostei, achava coisa de gente rica ou com muito tempo. Quando era mais novo, a única coisa que eu fazia era jogar esporadicamente um futebol com os amigos. Tudo melhorou. Emagreci cerca de 20kg, melhorei a autoestima, passei a me socializar mais e já não tenho depressão. Isso sem falar nas dores na coluna que reduziram bastante. Estou com diabetes controlada, ganhei preparo físico e me sinto em forma. Todos os meus exames estão muito bons”, lembra o aposentado Orlando Procópio dos Santos, 66 anos.

Que a prática de atividade física previne doenças e está associada a um envelhecimento saudável é senso comum entre a população. No entanto, quem passou dos 60 anos, ainda enfrenta receios e tabus para se movimentar. “No caso da terceira idade, é preciso ter um acompanhamento mais rigoroso, mas nada impede a prática de exercícios. Pelo contrário, quem se movimenta nessa fase evita uma série de doenças e pode ter uma vida mais saudável”, pontua o médico Nicolas Drumond Carvalho.

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