O mês de setembro é voltado ao combate e conscientização contra o suicídio. Pelo estigma presente na sociedade, o tema ainda é cercado por tabus. Muitas pessoas precisam apenas de um momento de atenção, outras, no entanto, precisam de controle médico e de medicação específica.
“Os neuro-hormônios ou ‘hormônios da felicidade’ podem estar em desordem, com níveis alterados. E essas pessoas podem ter modificações de humor e de comportamento, assim como ocorre em algumas mulheres na TPM, porém de forma mais intensa e grave, levando a pessoa num desespero absoluto que culmina com a mais trágica atitude que se pode realizar, tirar a própria vida”, explica o médico pós-graduado em endocrinologia, André Moreira.
Em certos momentos, ao se deparar com frustrações, o indivíduo não tem suporte ou não consegue tolerar tal situação, se vendo incapaz de sair ou de procurar soluções. “Essas situações do mundo atual podem gerar alterações neuro-hormonais que causam ansiedade, angústia, tristeza e até a vontade de desistir ou de morrer”, completa.
Quando a saúde emocional não vai bem, o corpo sente. “Pode-se também desenvolver várias compulsões alimentares a partir disso, como forma de compensação momentânea para uma tristeza. Por exemplo, maior ingestão de alimentos, doces, bebidas alcoólicas ou refrigerantes e, assim, ter outro fator de risco, a obesidade”, frisa o especialista
Deixe um comentário