O cultivo de sorgo tem atraído cada vez mais a atenção dos produtores rurais, por ser uma alternativa de produção com maior janela e menor necessidade de chuva. No Brasil, a área de cultivo do grão foi ampliada em 22,6% e sua produção cresceu 40,3%, chegando a 2,9 milhões de toneladas na safra 2021/2022, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O termo ainda é desconhecido para a maioria dos brasileiros. O sorgo, ou Sorghum bicolor, é uma espécie de planta que pertence à família Poaceae. O cereal é a base alimentar em diferentes partes do mundo. Rico em ferro, zinco, proteínas, fibras e vitamina E, o sorgo também é fonte de fibras, ácidos fenólicos e amido resistente.
O produtor de grãos Ricardo Peres, optou pelo cultivo do cereal no lugar do milho nesta safra. “Acabamos de colher a nossa primeira safra, com produção acima do esperado, com média de produtividade de 90 sacas por hectare. Se eu tivesse plantando milho, teria perdido toda a produção, em virtude da seca e das altas temperaturas da região,” afirma Ricardo.
O especialista em grãos da Coopercitrus, explica que além da tolerância ao estresse hídrico, o sorgo é uma planta extremamente eficiente em absorver nutrientes. “Outra vantagem, que só o sorgo tem é que após a colheita, acontece um rebrote, criando novas plantas que podem ser pastoreadas por gado e até transformadas em uma nova colheita,” explica Cezario.
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