Como chegar ao ponto de conquistar um ecossistema tão perfeitamente equilibrado, de forma que os próprios agentes naturais sejam capazes de suprir nutrientes e combater pragas da plantação? É essa experiência de quem conquistou o patamar ideal em sua propriedade que o engenheiro agrônomo Marcelo Urtado irá compartilhar durante o III Simpósio de Manejo do Café.
Com o tema: “As práticas que nos levaram ser carbono negativo”, Marcelo Urtado levará aos participantes informações sobre as práticas conservacionistas na agricultura, focada na adoção de ações que visem à redução do balanço de carbono, ou seja, sequestrar mais do que emitir. Aproveitando seu conhecimento prático no tema.
“Uma das iniciativas que me fizeram chegar a esse equilíbrio é manter o solo todo da fazenda coberto o tempo, com plantas de cobertura e árvores variadas, inclusive trazendo a natureza para dentro da área produtiva, no meio do café. Dessa forma, mudamos o ecossistema, criando um meio conservativo e dependendo menos de insumos externos”, explica o agrônomo.
Marcelo nasceu em uma família que trabalhava com plantação de café, e sempre trabalhou na propriedade da família, e em 2016 iniciou na atividade de produtor, na Fazenda Três Meninas, em Monte Carmelo. “Quando compramos a fazenda, já iniciamos o manejo conservativo. E este é um processo de médio em longo prazo, mas que, para garantir os resultados, não pode queimar etapas”, alerta.
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