O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira (21) que manteve a Selic (a taxa básica de juros da economia brasileira, determinada pelo governo), em 13,75% ao ano, encerrando a ciclo de altas. Contudo, essa situação ainda é vantajosa para os investidores e preocupante para os devedores, lembrando que o Brasil tem a maior taxa de juro real do mundo.
Com o alto índice da Selic, o que mais se fala é no impacto disso nos investimentos, que tende a ser positivo. Mas, infelizmente a grande maioria da população não é investidora, mas sim endividada, e os reflexos dessa mudança são em todo o mercado. E, no dia a dia da população consumidora, esses impactos são na maioria das vezes negativos.
Segundo Reinaldo Domingos é PhD em Educação Financeira e está à frente do canal Dinheiro à Vista. Presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin), isso acontece porque, quando a taxa Selic é alta, a tendência é que outras taxas de juros também sejam. E o resultado dos juros real alto é muito prejudicial impactando também nas dívidas já existentes.
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