Reunião trata da segurança pública e indica caminhos

Na noite desta segunda-feira (19) na Câmara de Itabira, entidades de classe, associações comunitárias e o Conselho da Comunidade da Execução Penal de Itabira, debateram sobre segurança pública. O público participou e apresentou suas demandas, assim como parentes e amigos de detentos que estão cumprindo penas em unidade prisionais longe de Itabira, diante da desativação do presídio instalado na área de mancha.

Essa foi à segunda reunião abordando o tema, e a proposta foram dos vereadores Sebastião Ferreira Leite “Tãozinho” e Rosilene Félix Guimarães “Rose”. A Polícia Militar (PM), o Ministério Público, o Poder Judiciário, a Polícia Civil, e a Prefeitura Municipal não enviaram representante.  Por questões ligadas ao período eleitoral não apresentou respostas da carta pública, elaborada ao final da primeira reunião, conforme documento recebido pelo Poder Legislativo.

A Polícia Judiciária, respondeu o oficio com quatro sugestões que poderiam impactar positivamente: reativar o presídio, sistema de monitoramento eletrônico por câmeras, implementar a guarda municipal, e criar programas sociais em locais de vulnerabilidade social. Maria Alice Costa, presidente do Conselho Tutelar de Itabira, trouxe números, e explicou que em 2021, 108 adolescentes praticaram ameaças, delitos diversos e abuso no consumo de álcool/drogas.

A informação da conselheira apontou a necessidade de um Centro de Internação, falta de opções de lazer para a juventude, e oportunidades no programa “Aprendiz Social,” para o primeiro emprego. Um novo projeto poderá ser implantado, voltado para os agressores. “Recebemos a doutora Camila, explicando sobre o ‘Justiça Restauradora’, programa voltado para tratar aqueles que cometem atos de violência,” explicou a vereadora Rose.

Familiares de condenados pela Justiça se queixam de gastos com o deslocamento até as cidades onde os presos estão acautelados, e dificuldades até de comunicação, algumas vezes feita por carta, que demoram por volta de 30 dias, para chegar até as famílias. “Não apoiamos o erro do preso, mas queremos levar a palavra de conforto e carinho. Porque o amor pode ser a única saída para ajudar na recuperação deles,” disse uma mãe de detento.

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