A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação foi prorrogada até 30 de setembro. O cenário é de baixa procura em todo país, incluindo Itabira, onde apenas 44% do público total estimado foi imunizado. A vacinação está ocorrendo desde o dia oito de agosto em Unidades Básicas de Saúde (UBS), além da Policlínica Municipal Virgílio José Gazire.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) teme o possível retorno da doença, erradicada há quase 30 anos no Brasil. A pólio é uma doença grave, que pode levar à paralisia de membros e à morte. “Há muitos anos não fazem mais parte da nossa realidade a imagem de crianças em cadeiras de rodas, vítimas da paralisia infantil. Foi um avanço muito grande a erradicação da doença e agora, estamos vendo, ano a ano, o retrocesso.
“Vacinar as crianças deveria ser um compromisso de todos, dos pais, profissionais de saúde, gestores públicos e de toda a sociedade. Os números já vinham caindo ano a ano, não só da vacina contra a pólio, mas todas que compõem o calendário nacional de vacinação. Porém, durante e pós-pandemia, o índice atingiu o menor patamar dos últimos anos”, diz a diretora de Vigilância Epidemiológica, Ariana Gabriela Ribeiro Duarte.
A diretora lamenta os movimentos antivacinas. “O que os pais precisam ter sempre em mente é que a vacina é muito segura e é o único meio para evitar a doença”, reforça a representante da SMS. O imunizante contra a pólio é destinado a crianças com idades entre um e cinco anos incompletos. A multivacinação será para atualização do cartão de vacinação, para jovens abaixo de 15 anos, na Policlínica e nas UBSs referência.
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