TJMG e universidades, parceiros no Projeto Convivência

Fotos: TJMG

O juiz Clayton Rosa de Rezende, coordenador do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc) do Foro de Belo Horizonte, recebeu, na terça-feira (30), alunos do 8º período do curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG), para apresentação do Projeto Convivência, resultado de cooperação técnica celebrada, em 2021, entre o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e a Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma), mantenedora da instituição de ensino. Também participou da apresentação do projeto a chefe do gabinete da Direção do Fórum Lafayette, Vanessa Costa, representando o juiz diretor do Fórum, Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes.

A chefe de gabinete, Vanessa Costa, relembrou o histórico de criação do projeto e destacou o empenho da coordenação do curso de Psicologia da Feluma, que se uniu à equipe da Direção do Foro para superar os entraves técnicos e legais para efetivar a parceria e tornar possível que os alunos da psicologia pudessem suprir uma demanda antiga de suporte aos magistrados nos processos das Varas de Família. O juiz Clayton Rezende também enfatizou a importância do Projeto Convivência para a pacificação de conflitos. Ele explicou que o Judiciário incentiva a busca da solução dos conflitos por meio da composição entre as partes, inclusive no momento pré-processual.

“A falta de diálogo ou mesmo a impossibilidade de comunicação dos casais que se separam é um dos principais fatores que impedem que isso ocorra. Em consequência da falta de capacidade de entendimento, alguns processos não avançam pelo excesso de pedidos de revisão e recursos de ambas as partes, o que prejudica principalmente, os filhos, frutos dos relacionamentos”. O Projeto Convivência atua, sobretudo, nesses casos, para identificar e trabalhar nos aspectos psicológicos que estejam dificultando o diálogo entre as partes ou mesmo para subsidiar a decisão do juiz, com base em informações técnicas, sobre a solução mais viável para a segurança e o bem-estar dos filhos, quando não é mais possível a reconciliação.

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