Consumo de derivados do tabaco impacta até em cirurgias plásticas

O tabagismo está entre um dos principais causadores de doenças crônicas e mortes no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de oito milhões de pessoas por ano morrem em decorrência de males associados ao tabagismo e o hábito é considerado a terceira causa de redução longevidade. “A relação entre doenças e o tabagismo são amplamente conhecidas. Porém, o hábito também pode interferir no resultado de procedimentos e cirurgias realizados em prol do bem-estar e da beleza do paciente”, comenta Lydia Masako Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

A nicotina e as toxinas provocam a diminuição no calibre dos vasos sanguíneos, prejudicando a circulação da linfa e do sangue no organismo. Com isso, a quantidade de oxigênio e nutrientes que chegam ao tecido cutâneo é menor, interferindo principalmente no pós-operatório. “A pele quando submetida a um processo cirúrgico precisa de boa irrigação, o que é afetada no caso dos fumantes, favorecendo o surgimento de graus variados de necrose”, explica Humberto Campos, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Crédito: Estado de Minas

Além disso, o cigarro eleva a produção de radicais livres no organismo, proporcionando o envelhecimento precoce das células, o que contraria os objetivos dos procedimentos de rejuvenescimento estético, por exemplo, fazendo com que os resultados não sejam tão satisfatórios. No entanto, estudos revelam que parar de fumar quatro semanas antes de uma cirurgia é suficiente para reduzir os riscos e melhorar os resultados da recuperação no pós-operatório. Confira a seguir mais orientações sobre tabagismo e cirurgia plástica.

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