No Brasil, o câncer de pulmão é o segundo tipo mais comum e o que mais provoca mortes, sendo quase 90% delas relacionadas ao tabagismo, ou seja, pode ser evitado. De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2020, foram registrados 40.409 novos casos desse tipo de câncer no país, com um total de 35.160 óbitos. Por ser um carcinoma de difícil diagnóstico precoce, a maioria dos pacientes identifica a doença em estágio avançado, o que reduz as chances de cura.
Um problema que tem se tornado cada vez mais comum é o uso indiscriminado do cigarro eletrônico, principalmente entre os jovens. O produto contém diversas toxinas e prejudica a saúde dos pulmões. O relatório Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia) apontou que, pelo menos, um a cada cinco jovens de 18 a 24 anos usa cigarros eletrônicos no Brasil, ou seja, 19,7% já experimentaram.
A pesquisa é referente ao primeiro trimestre deste ano. A prevalência do cigarro eletrônico é maior no Centro-Oeste (11%) e Sul (10%) e menor no Norte e Nordeste (6% em ambos). No Sudeste, é de 7%. Pesquisa realizada em 2020, aponta que 70% dos pacientes que usam plano de saúde no Brasil recebem o diagnóstico da doença em fase avançada, principalmente por ser assintomático no início, e 74% dos que tratam da doença em estágio avançado, quando o tumor já se espalhou para outras áreas do corpo, abandonam o tratamento.
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