Um marco importante para a regulamentação do uso e compartilhamento de informações pessoais foi a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que está em vigor desde 2020. Segundo um levantamento da Legaltech, muitas empresas brasileiras têm buscado se adequar a LGPD. As demandas de governança de proteção de dados no mercado corporativo cresceram 554% em 2021. Mas ainda existem empresas que precisam se adaptar. Até mesmo instituições do governo. Até julho de 2022, 80% dos órgãos federais não estão dentro da lei.
A porcentagem foi extraída de uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). É importante lembrar que a LGPD tem como objetivo proteger dados e garantir a privacidade dos usuários. De acordo com Irene Silva, CEO da desenvolvedora de softwares, Ellevo, a LGPD é uma mudança na postura das empresas e como elas tratam as informações de terceiros. “As empresas que não se adequarem em algum momento serão multadas e o valor pode chegar até 2% do faturamento, limitado a R$ 50 milhões”, alerta.
A empresa Ellevo tem analisado a implementação de algumas rotinas em suas plataformas para garantir ainda mais a aplicação da LGPD. “Recursos como criptografia de arquivos, anonimização de dados, segregação de base de dados online e offline, automatização para restrições de acessos a dados do sistema e adequação de processos internos são alguns dos temas que estão em análise pelos especialistas das aplicações”, explica o profissional que possui o conhecimento e as competências necessárias para dados pessoais da Ellevo, Gabriel Guterro.
Muitas empresas procuraram se adequar a LGPD antes mesmo de a lei entrar em vigor. Um exemplo para se citar, é a Ellevo, empresa é referência nacional no desenvolvimento de soluções em tecnologia para gestão de atendimento e serviços, automatização de processos, help desk, service desk e serviços compartilhados, com os sistemas Plataforma Ellevo e Ellevo Next. Em 2019, a empresa já havia se adequado à nova lei, seguindo também as regulamentações europeias.
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