Temperaturas mais frias aumentam risco de infarto

Foto: Mobraz

As quedas de temperatura durante o inverno acendem um sinal de alerta para os especialistas do Hcor, hospital referência em Cardiologia no Brasil. Isso porque durante esta estação, todos os anos, a instituição registra crescimento nos casos de infarto agudo do miocárdio. As principais vítimas são os idosos, os cardiopatas e as pessoas que ficam mais expostas ao tempo.

“Em temperaturas mais baixas, ocorre um estreitamento do diâmetro das artérias, que pode prejudicar o fluxo adequado de oxigênio ao coração. Com o desequilíbrio, começa a acontecer um processo de morte do músculo cardíaco (necrose), que pode resultar no infarto agudo do miocárdio”, explica o cardiologista do Hcor, Dr. Leopoldo Piegas.

Conhecido popularmente como “ataque cardíaco”, o infarto agudo do miocárdio é uma das doenças cardiovasculares mais comuns no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 300 mil pessoas são diagnosticadas todos os anos com a enfermidade. Cerca de 80 mil delas acabam indo a óbito, sendo muitas de maneira súbita.

Para prevenir complicações durante o inverno, além de se manter aquecido com roupas apropriadas e evitar longos períodos de exposição ao frio, o especialista recomenda o acompanhamento adequado com cardiologista ao longo de todo o ano. Sinais mais comuns de um infarto: dor súbita no peito, que irradia para pescoço, costas, ombro e braço; falta de ar; suor frio; tontura e desmaio; náusea, falta de apetite e indigestão; e fadiga repentina.

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