Especialistas do Instituto Millenium lançaram nesta quarta-feira (3) um estudo a favor da facilidade no acesso a medicamentos isentos de prescrição médica. Esses remédios são utilizados no tratamento de sintomas leves, como azia e dor de cabeça. Atualmente, a comercialização desses itens é restrita às farmácias e às drogarias. Na avaliação do doutor em Economia, Cláudio Shikida, e do Bacharel em Direito, Luan Sperandio, a possibilidade de venda em outros lugares pode representar uma redução de até 6% nos preços de medicamentos e mais comodidade à população.
O assunto tratado pelos autores também está tramitando em regime de urgência na Câmara dos Deputados por meio do Projeto de Lei de autoria do Deputado Glaustin Fokus. A proposta autoriza os supermercados e estabelecimentos similares a comercializarem medicamentos isentos de prescrição médica. “Medicamentos isentos de prescrição são seguros, havendo um rigoroso critério da Anvisa para classificá-los dessa forma. Não há razões econômicas, jurídicas ou sanitárias para não permitir a venda destes em supermercados e similares”, afirmou Luan Sperandio.
No estudo, os autores citam pesquisas que mostraram que, em países nos quais a comercialização dos medicamentos isentos de prescrição foi autorizada em supermercados, houve uma redução de preços de 4% a 6% destes produtos. Como pontuaram os autores do estudo do Millenium, de acordo com regras das autoridades sanitárias, há duas modalidades de medicamentos. A primeira é a com prescrição (MRx) e a segunda é para isentos de prescrição (MIP). O segundo tipo dispensa receita médica e já são muito fáceis de adquirir em farmácias devido à sua segurança e eficácia ao se observar as orientações de uso.
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