Especialista mostra a importância da lavagem nasal na saúde infantil

Desde a antiguidade já se entendia que crianças e adultos precisam de tratamentos de saúde diferentes. Em 1989, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a Convenção sobre os Direitos da Criança, que determinava que todas as crianças do mundo devessem ter acesso ao mais alto padrão de saúde possível. E a pediatria é a especialidade responsável, na Medicina, por promover e garantir a saúde infantil, do parto até a adolescência. Nesta quarta-feira (27) na data da fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria em 1910 é celebrado o Dia do Pediatra.

Atualmente, um dos maiores desafios dos médicos especialistas na infância é prevenir ou tratar dos crescentes casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que são mais prevalentes durante o inverno e, em especial em 2022, estão acometendo na sua forma grave crianças de todas as faixas etárias, destacam os Boletins InfoGripe da Fiocruz. O desafio, portanto, é encontrar maneiras de prevenir que, nesta volta a uma rotina das crianças sem máscara em ambientes fechados após o período mais crítico da pandemia da covid-19, sobretudo nas creches, que as síndromes virais acometam um número enorme de crianças.

Por isso, cada vez mais especialistas têm incentivado a lavagem nasal não mais como uma prática pontual, e sim como um processo terapêutico constante, que deve passar a fazer parte da rotina das famílias. A pediatra Dra Thais Barros de Paiva, moradora de Goiás e mãe de três crianças, orienta sobre a importância da lavagem nasal em todas as faixas etárias inclusive, como medida preventiva.

“A higienização rotineira evita o acúmulo de muco, que favorece a entrada de vírus e bactérias que a criança teve contato. Por exemplo, a criança na escola acaba tendo contato com outras que estão adoecidas — os vírus e bactérias circulam pelo ambiente e alojam nas mucosas. Se a criança chegar em casa e os pais fizerem a lavagem, tira grande parte desses microrganismos, evitando o adoecimento ou melhorando o quadro geral da criança já gripada”, orienta a pediatra que é mãe do casal de gêmeos de seis anos, Clarice e Otávio, e do mais novo, Estevão, de quatro anos.

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