Após praticamente três anos de pandemia, as corporações já podem colher o saldo de um período de profunda reorganização do fluxo de trabalho, volatilidade e transformação digital. E aquelas que foram capazes de fazer da crise uma oportunidade de crescimento não apenas sobreviveram como se fortaleceram. Por trás desta trajetória de superação, a figura do líder antifrágil se consolidou como uma das mais importantes habilidades a serem desenvolvidas.
O conceito de antifragilidade surgiu com a publicação do livro “Antifrágil: Coisas Que Se Beneficiam Com O Caos”, de Nassim Nicholas Taleb, em 2012. A antifragilidade se refere à capacidade de abraçar situações desafiadoras e melhorar com elas, em oposição à resiliência. “A resiliência foi, por muito tempo, considerada uma das soft skills mais adequadas para cenários adversos. Hoje ela não é mais suficiente e a pandemia mostrou isso. O líder resiliente se molda à crise, porém retorna ao seu estado original quando ela acaba. Já o líder antifrágil abraça o caos, se beneficia dele e o utiliza como estímulo a sua capacidade criativa e de crescimento”, explica Aline Gomes, diretora de unidade em negócios.
Pesquisa revelou que 54% dos gestores de RH dizem que suas equipes estão cansadas de transformações, o que pode levar à apatia, frustração e até mesmo a uma síndrome de Burnout. Para desenvolver uma empresa e uma equipe antifrágeis o papel do líder é determinante, uma vez que este processo passa, inevitavelmente, por ele. A diretora da Conquer In Company lista algumas dicas importantes às quais as empresas devem prestar atenção com o objetivo de incentivar este perfil de liderança.
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