De acordo com o levantamento realizado na sétima edição do Mapeamento da Indústria Criativa, o número de profissionais que atuam no setor da indústria criativa no Brasil (consumo, cultura, mídias e tecnologia) cresceu 11,7% de 2017 para 2020, e somente na área da tecnologia (com foco nos setores de Pesquisa & Desenvolvimento, TICs e Biotecnologia), o número de vínculos empregatícios aumentou 12,8%.
Em uma comparação de 2004 com 2013, das três principais áreas da tecnologia que foram analisadas, as TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) foram as que apontaram o maior avanço, com 103,6% de crescimento no número de trabalhadores. Já as carreiras que experimentaram o maior crescimento foram as de gerentes de tecnologia da informação e a de programação.
Outro estudo que aponta o crescimento do setor, intitulado “Empregos em alta em 2022 do LinkedIn: 25 cargos com demanda crescente no Brasil”, indica que a área de tecnologia recebeu destaque em 15 dos 25 cargos mapeados como os que mais cresceram no Brasil nos últimos cinco anos. Os dados revelam a importância dos investimentos em educação na área da tecnologia para a formação de novos profissionais.
Apesar da profissão de programador estar em alta no mundo todo, a educação para esse setor não foi construída para todos. Há alguns anos, o que havia disponível para especialização eram cursos universitários muito caros ou manuais extremamente técnicos, o que não facilitava a inclusão de todas as pessoas que quisessem trabalhar com tecnologia.
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