Programa de Segurança Hídrica seleciona Itabira em projeto de combate a escassez

Poço Um do subsistema do Areão

Itabira foi uma das dez cidades selecionadas pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce) e receberá R$ 2 milhões para o desenvolvimento de projetos de segurança hídrica. Na prática, o dinheiro será utilizado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) em ações que visam minimizar os impactos do período de escassez, normalmente em meados do segundo semestre.

Foram 221 municípios que se inscreveram para o Programa de Incremento de Disponibilidade Hídrica da CBH-Doce. As dez cidades selecionadas foram escolhidas a partir das análises profundas. De acordo com o Saae Itabira, o dinheiro será investido na recuperação do Poço Um do subsistema produtor do Areão, o que aumentaria a vazão de abastecimento na cidade em mais 60 litros por segundo (l/s).

Karina Lobo

A Prefeitura Municipal e o Saae de Itabira agora aguardam a assinatura do convênio para o repasse do dinheiro e sequência das ações de execução do projeto, com licitação e liberação da ordem de serviço para a execução. A diretora-presidente do Saae Itabira, Karina Lobo, destacou a ação da autarquia para a consolidação de medidas que visam prevenir o desabastecimento.

“No ano passado Itabira sofreu muito com a escassez hídrica, inclusive com a necessidade de adotarmos o racionamento. Neste ano estamos antecipando diversas ações para diminuir os transtornos e minimizarmos os impactos. Essa verba vai nos ajudar muito e esperamos poder executar o projeto no menor tempo possível”, revela a gestora da altarquia municipal, ao demostrar a necessidade de ferramentas para combater os períodos de escassez.

O engenheiro do Saae, Jorge Borges, analisa que o relacionamento com as associações, instituições e comitês que voltados para o tema da água é de suma importância para obtenção de recursos e desenvolvimento de projetos. “Através deste parceiro temos a oportunidade não só de trocar experiências com outros profissionais do setor de saneamento, mas também angariar fundos através de projetos para melhoria do abastecimento de água público,” avaliou o profissional.

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