Senar qualifica novos operadores de drone

Diego Pacheco

Duas turmas passaram por cinco dias de qualificação em operação básica de drone, entre os dias 30 de maio, e três de junho no Parque de Exposições Virgílio José Gazire, por intermédio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em convênio com o Sindicato Rural de Itabira. As 24h/aula foram ministradas pelo instrutor Diego Fialho Pacheco, para 16 alunos, no módulo um. Foram dois dias de teoria, e os demais de operação prática, além da legislação normativa.

Os novos operadores aprenderam sobre as formas de pilotagem: manual, autônoma e automatizada, e suas respectivas permissões de uso. Receberam orientações sobre estabilidade do equipamento, pás, motores e consumo de baterias. Diego Pacheco mostrou à vasta categoria de drones, no uso recreativo ou profissional, com suas aplicabilidades no campo, desde a pulverização com menor custo em comparação com aeronaves tripuladas, até a identificação e contagem de cabeças de gado.

Os alunos conheceram o mercado, e inovações de equipamentos recém lançados, além de planejar a operação com uso de aplicativos, até a plataforma para solicitar voos, e evitar a invasão em rotas aéreas de meios tripulados, como medida de segurança. Os novos pilotos souberam sobre a conversão de pés para metros, altura máxima permitida, distância do piloto, e a escolha do equipamento ideal para cada modalidade de emprego operacional: asa fixa, rotativa (quadricópteros) e mini-drones (de até 249g).

“Os drones não podem transportar nenhum produto, e deve estar a pelo menos 30m das pessoas, porém, alguns testes vêm sendo feitos no Brasil, para levar órgãos humanos a seres transplantados e até delivery, para pontos de apoio. Objetos metálicos e espelhados devem ser evitados pelos pilotos, devido aos comandos que podem não ser atendidos por causa da interferência, inclusive água e prédios espelhados,” disse o instrutor para os alunos.

O piloto deve sempre estar atrás do aparelho, para facilitar a noção de espaço, observar áreas de segurança, instalações não permitidas, e o clima, como o período chuvoso. Para tal, um aplicativo que afere rajadas de vento e estabilidade do tempo, foi recomendado aos estudantes. “Há um drone adequado para cada objetivo. É necessário evitar o sobrevoo em animais e ter cuidado com pássaros, que podem atacar o drone,” disse Diego Pacheco.

Os pilotos foram informados sobre as regras e órgãos onde as aeronaves não tripuladas devem ser inscritas, planejamento de voos e como determinar que o drone siga áreas pré-determinadas, com decolagem e pouso. Os alunos aprenderam sobre a importância das calibrações e do checklist. Conforme o Senar, em dez dias úteis, os alunos aprovados com 80% de frequência devem acessar o site Senar Minas e baixar o certificado de conclusão.

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