O período para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física IRPF) foi adiado e muitas pessoas deixarão a entrega para a última hora, demorando também para receberem as restituições serem pagas. Em contraponto, muitos desses contribuintes que precisam do valor a ser restituído, parecendo ser interessante as antecipações desse valor que já é oferecido pelos bancos. Mas, diante a uma necessidade financeira, será que realmente é correto e vale a pena antecipar?
“A realidade está muito diferente nestes últimos anos, sempre preguei que utilizar essa linha de crédito demonstrava falta de educação financeira, mas vivemos tempos de crise, que foi gerada por diversos fatores, principalmente a pandemia da covid-19 e seus impactos financeiros, assim, esse dinheiro se mostra uma ótima alternativa para quem está necessitando reforçar as finanças. Mas, lembrando que a situação não está fácil, sendo necessário pensar nos hábitos financeiros e buscar economia imediatamente”, alerta o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), Reinaldo Domingos.
Lembrando que a antecipação é um serviço que faz com que o contribuinte não necessite esperar pelos lotes para receberem os valores devidos da restituição. Importante informar que, para pedir a antecipação aos bancos, os contribuintes devem ter a certeza de que tudo está correto na declaração entregue ao governo. Caso apresente problemas, ela pode cair na malha fina da Receita Federal e o contribuinte terá que arcar com o empréstimo do próprio bolso. Por isso, é sempre recomendável muito cuidado ou mesmo o apoio de especialistas contabilistas.
“O próprio sistema de entrega do Imposto de Renda demonstra ao contribuinte inconformidades, assim, o quanto antes reparar, maior a chance de ajustar inconsistências. Cair na malha fina é mais fácil do que parece, principalmente com a ampliação de cruzamentos de informações feita pela Receita Federal. Às vezes, a pessoa faz tudo corretamente, como manda o manual, e, assim mesmo, vai parar na malha fina. Isso acontece, por exemplo, quando a fonte pagadora fornece à Receita uma informação diferente da qual liberou para o colaborador”, explica o presidente da Abefin.
Datas que estão programados os pagamentos da restituição, em 2022:
- 1º lote: 31 de maio
- 2º lote: 30 de junho
- 3º lote: 29 de julho
- 4º lote: 31 de agosto
- 5º lote: 30 de setembro
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