Dia Nacional de Combate à Hipertensão, cardiologista sobre doença que afeta 35% da população

No dia 26 de abril comemora-se o Dia Nacional de Combate à Hipertensão ou popularmente conhecida como pressão alta, doença silenciosa que afeta cerca de 35% dos brasileiros acima dos 18 anos. Segundo especialistas, essa enfermidade é causada quando a força do sangue contra as artérias (vasos sanguíneos) é muito alta e dificulta a circulação. Por raramente apresentar sinais e sintomas de imediato é chamada de matador silencioso.

O cardiologista, Claudio Catharina, revela uma série de mitos sobre a doença que se não tratada pode acarretar sérias complicações, como por exemplo a aterosclerose. Criança pode ter problema de hipertensão. Apesar de não ser muito comum nessa faixa etária, a origem da enfermidade é geralmente de causa secundária, ou seja, ela pode estar relacionada a alguma doença que essa criança tenha.

Pessoas magras podem ter hipertensão, que não é uma enfermidade exclusiva da obesidade. Mas é claro que o sobrepeso e a obesidade ajudam a aumentar o risco e acabam trazendo diabetes e doenças vasculares. Mas os indivíduos magros também podem ter hipertensão. O tratamento não farmacológico inclui a prática de exercício físico regular, dieta com pouco sal e o controle do peso, medidas chamadas de higienodietéticas do tratamento da hipertensão.

A hipertensão arterial não tem cura, por ser uma doença crônica e não-transmissível que precisa ser tratada para o resto da vida do paciente. Ela pode ter fases melhores e fases mais difíceis devido a intercorrência clínica e momentos da vida da pessoa, até mesmo o uso de outras medicações que a pessoa precise tomar como anti-inflamatórios, por exemplo, ou em casos específicos como abandono do tratamento, estresse e uso do cigarro.

No caso de pessoas com casos de histórico familiar de hipertensão, o quadro representa um fator de risco muito grande para o indivíduo em sua fase adulta. A prevenção com as medidas já ditas acima é fundamental para minimizar o risco de desenvolver a doença ou pelo menos que ela não se instale de forma mais precoce. A partir da idade de 40 anos é preciso ficar alerta e visitar o clínico geral ou médico de família ou o ginecologista no caso das mulheres.

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