Com o avanço das contaminações pelo coronavírus devido à variante ômicron, grande parte das prefeituras declarou que não vão realizar ou patrocinar o Carnaval, pelo segundo ano consecutivo. Ainda assim, a Cemig, atenta para a segurança da população em relação à eletricidade, alerta para os cuidados durante a realização dos eventos carnavalescos, mesmo aqueles particulares. O gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, João José Magalhães Soares, destaca que os responsáveis por planejar os eventos do Carnaval devem ficar atentos aos riscos de choque elétrico. Além disso, é importante também tomar todas as medidas de segurança em função da pandemia da covid-19 e seguir as restrições impostas pelos órgãos de saúde competentes.
“Um exemplo muito comum é quando materiais metálicos são arremessados ou entram em contato com a rede elétrica. Eles podem causar curto-circuito e até mesmo rompimentos de cabos da rede de distribuição da Cemig. Isso pode causar situações perigosas, como fios energizados e incêndios, com risco de ferimentos graves e até fatalidades. Caso as pessoas se deparem com um fio partido, elas não podem se aproximar ou tocar no cabeamento e, se possível, não devem permitir que outras pessoas se aproximem também. Nos casos em que condutores rompidos caiam sobre veículos, é muito provável que, ao sair do automóvel, a pessoa sofra um choque elétrico, que pode ser de até 13.800 volts, caso seja uma rede de média tensão”, orienta João José Magalhães Soares.
Fios partidos
Em ocorrências com fios partidos, que podem ser ocasionados por chuvas, raios, colisões de veículos e quedas de árvores, dentre outras situações, a população deve acionar a Cemig imediatamente. “Ao encontrar um fio caído ao solo, não se aproxime nem deixe ninguém se aproximar do cabo, pois ele pode estar energizado. Nesse caso, a recomendação da Cemig é que a população acione imediatamente a companhia pelo telefone 116, que funciona 24 horas por dia, e aguarde a chegada dos técnicos no local “, destaca o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig. Em caso de perigo e/ou acidentes, a população também pode acionar gratuitamente o Corpo de Bombeiros (193) ou a Polícia Militar (190).
Serpentinas metálicas
Há dez anos vigora em Minas Gerais a Lei que proíbe a produção, venda e uso do produto de serpentinas metálicas e seus similares. O estabelecimento comercial que descumprir a lei, além de ele ferir o Código de Defesa do Consumidor, pode sofrer uma multa de R$ 6 mil, que dobra na reincidência. De acordo com o João José Magalhães Soares, as serpentinas e confetes comumente contêm metal em sua composição e podem causar curto-circuito quando em contato com a rede elétrica, por isso são itens perigosos e não devem ser utilizados. “Acidentes podem ser provocados por esses artefatos quando arremessados em direção à rede elétrica. Dessa forma, as pessoas não devem atirar, em hipótese alguma, nenhum objeto em direção aos cabos e equipamentos da Cemig, nem mesmo os sprays de espuma, que são condutores de eletricidade”, afirma.
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