
Marujada
Os movimentos de marujadas se reuniram com o presidente da Câmara Municipal, em busca de apoio para manter a manifestação viva na cultura dos itabiranos. ”Vamos apoiar e fortalecer as marujadas de Itabira” afirmou o presidente do Legislativo, Weverton Andrade “Vetão,” durante o encontro de segunda-feira (14). Marujadas mostram uma leitura da reconstrução cultural e artística popular de origem portuguesa com raízes africanas. Uma manifestação popular religiosa, que se transformou ao longo do tempo em uma das festas mais tradicionais e vibrantes.
Em Itabira, o movimento surgiu no fim dos anos 70, com a fundação da Associação dos Congadeiros de Itabira, liderada pelo falecido Zé Margarida. Passados 40 anos o movimento religioso e cultural mantém-se vivo em movimentos, nos bairros: Gabiroba, Água Fresca, Praia, Pedreira, Vila Paciência, Nova Vista, Eldorado e Fênix; na área urbana, e em Serra dos Alves, na região rural de Itabira.

Reunião na Câmara de Itabira
”Precisamos buscar forças no meio público para fomentação deste tão importante movimento, além de manter-se viva essa tradição. Estou em tratativas com a associação e farei uma ponte com a Prefeitura para que possa ser celebrado um convênio, queremos recursos para manutenção das marujadas. No encontro definimos que precisamos de novos uniformes e instrumentos, além de um suporte para que as marujadas possam participar dos eventos. Nos próximos dias os levarei até o Prefeito”, afirmou Vetão.
Participaram do encontro: Antônio Marcos Beato, José Ferreira da Silva, Luis Patrocínio Ferreira e Rosângela Maia Beato Batista, da diretoria da Associação, representante da Guardas Nossa Senhora da Saúde; José Geraldo Silva e Antônia Soares, da Guarda Nossa Senhora do Rosário do Água Fresca; José Ferreira, da Guarda Senhora Senhora do Rosário da vila paciência; Maria Barbosa Ferreira e José Paulo da Guarda Nossa Senhora do Rosário do Eldorado.
Nota de pesar
A Câmara Municipal de Itabira comunica o falecimento do ex presidente do Sindicato Metabase, Milton Bueno, de 69 anos. Milton foi presidente da instituição sindical entre 1986 e 1997. Foi um ícone na história sindical de Minas Gerais, tendo sido o líder da histórica greve ocorrida em três de abril de 1989, quando todos os setores produtivos da empresa Vale foram paralisados. “Exemplo de força, garra e luta, Milton Bueno deixa um enorme legado para a luta sindical mineira, e simboliza uma perda irreparável para a comunidade itabirana. Nesse momento de dor a Câmara Municipal de Itabira se solidariza com amigos e familiares,” diz em nota.
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