A tecnologia está mais inserida na vida das pessoas, seja para facilitar situações do dia a dia ou para aumentar o conforto. Mas, apesar de todos os benefícios trazidos, é importante ter muita atenção para evitar acidentes com a rede elétrica. De acordo com dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), apenas no primeiro semestre do ano passado, 116 pessoas perderam a vida em ocorrências com a rede elétrica dentro das residências no Brasil. Destas ocorrências, cinco foram em Minas Gerais.
De acordo com gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, João José Magalhães Soares, a instalação de um dispositivo DR na rede elétrica das residências pode reduzir as chances de choque elétrico nestas residências. Esse dispositivo tem o objetivo de detectar fugas de corrente elétrica em circuitos defeituosos. Caso isso seja detectado, o sistema é desligado imediatamente e evita que o usuário sofra choque elétrico e danos nas instalações elétricas em função da rápida atuação do dispositivo.
“O uso do DR é obrigatório desde 1997, conforme a NBR 5410, em circuitos que atendam cargas sujeitas à umidade, como banheiros, garagens, áreas de serviço, cozinhas e varandas, por exemplo. Mas infelizmente a sua utilização ainda é baixa no Brasil, apesar dessa legislação ter quase 25 anos. Esse equipamento, que não é motivo para encarecimento da obra, poderia evitar muitos acidentes elétricos e salvar muitas vidas”, explica. Um dispositivo que é muito popular nas residências brasileiras, mas que as pessoas devem evitar, é a utilização de “Ts” e benjamins.
“Benjamins, ‘Ts’ e extensões não devem ser utilizados, pois eles não têm dispositivos de segurança e, caso haja uma sobrecarga, ele pode derreter e causar um incêndio. Caso haja a necessidade de ligar vários equipamentos em uma mesma tomada, o ideal é a utilização de um filtro de linha que possui um fusível, em caso de sobrecarga de energia, irá se desligar automaticamente. Mas vale destacar que os filtros de linha só devem ser utilizados desde que seu dispositivo interno de proteção esteja operante e não tenha sofrido alterações”, afirma o gerente da Cemig.
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