Nesta terça-feira (30), Itabira recebeu a visita da empresária e colecionadora Ângela Gutierrez, atuante em projetos museológicos e programas culturais. Ela atendeu convite do prefeito Marco Antônio Lage para conhecer o acervo sacro da cidade, com peças tombadas pelo Patrimônio Histórico, e estudar os passos para a instalação de um Museu de Artes Sacras no município.
O prefeito Marco Antônio Lage contou que a ideia de instalar um museu sacro em Itabira partiu de conversas iniciais com o padre Paulo Marcony Duarte Simões, pároco da Igreja da Saúde, após conhecer as peças que ficam no andar superior da igreja. Algumas peças estão fixadas em outras paróquias da cidade e em acervo particular.
Ângela Gutierrez avaliou que a cidade possui um acervo considerável de imagens, indumentárias e alfaias litúrgicas como objetos, enfeites utilizados em cerimônias religiosas, com potencial para a instalação de um museu sacro aberto a visitação e apreciação das obras.
“É uma honra muito grande ter a Ângela Gutierrez com perspectivas de trabalhar conosco. A equipe dela é, sem dúvidas, que tem o melhor conhecimento técnico em termos de acervo de patrimônio histórico do Brasil. Precisamos estruturar o acervo existente para oferecer um equipamento novo e surpreendende para os itabiranos e turistas”, disse Marco Lage.
“Eu não imaginava a qualidade do acervo que poderíamos ter neste museu. Estou muito encantada de ver que aqui tem muita coisa. Eu enxerguei uma possibilidade de um museu importante, grande e com peças de qualidade. Vocês têm uma cidade com potencial de atrativos turísticos enormes. Itabira tem um potencial para ter um belo Museu de Arte Sacra”, comentou Ângela Gutierrez.
A empresária que é presidente do Instituto Flávio Gutierrez nessa avaliação positiva, foi acompanhada de toda a equipe, e do Padre Adriano Mendes de Pin, da Diocese Itabira e Coronel Fabriciano. Ele destacou que a população de Itabira tem uma importante participação na cultura religiosa. “A instalação de um museu sacro com acesso para toda a população e turistas irá trazer desenvolvimento para a cidade,” diz o religioso.
“A religiosidade tem marcas em Itabira. Fé e história sempre caminharam juntas em nossa cidade. A Diocese reconhece a importância de um museu sacro como uma vertente para o desenvolvimento econômico, social e cultural neste processo de resignificação da cidade no pós-minério. A criação do museu vai valorizar a história, a devoção e a cultura do nosso povo, construída há quase 200 anos”, concluiu o padre.
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