Cemig: orientações ao montar a decoração natalina, sem acidentes com a rede elétrica

A decoração natalina nas fachadas e interiores das residências, prédios e praças é uma das principais tradições desta época do ano. Essas instalações embelezam e conferem um toque especial às cidades e edificações, porém requerem muita atenção, para que sejam evitados acidentes envolvendo choques elétricos ou curtos-circuitos, que podem causar vítimas, incêndios e outros danos. Um dos principais cuidados deve ser considerado já no ato da compra. De acordo com o engenheiro de Segurança do Trabalho, Francis Nascimento, da Cemig, os enfeites luminosos devem apresentar o selo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) para atestar a qualidade do produto.

Francis Nascimento

O especialista ressalta que as pessoas devem dar preferência a enfeites luminosos com lâmpadas de led. “É muito comum as pessoas não darem muita importância para a procedência do enfeite luminoso. Mas um produto que possua a qualidade aprovada pelo INMETRO é fundamental para a prevenção de acidentes. Produtos com qualidade duvidosa podem causar uma série de transtornos, como choque elétrico e curtos-circuitos. As lâmpadas de led vão proporcionar um consumo mais consciente de energia elétrica. Além disso, eles são mais duráveis e podem ser utilizados tanto em ambientes internos quanto externos, sem que haja o risco de superaquecerem”, explica.

O especialista em segurança elétrica destaca, ainda, que instalações feitas de forma incorreta trazem um grande risco para a população. A colocação dos enfeites deve ser feita de forma segura, de acordo com a especificação técnica de cada equipamento e, principalmente, evitando-se as gambiarras. “São consideradas gambiarras as instalações que utilizam diversos fios e adaptadores (benjamins ou ‘Ts’) para realizar a ligação de diversos enfeites em uma única tomada. Esses dispositivos provocam sobrecarga e, consequentemente, o mau funcionamento dos aparelhos, podendo causar choque elétrico e princípios de incêndio”, afirma.

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