Defesa Civil avalia treinamento de evacuação em massa da população

O Gabinete Militar do Governador, por meio da Defesa Civil do Estado, participou, neste sábado (27), de um simulado de evacuação de emergência em Itabira. A atividade, realizada em caráter preventivo pela Vale e pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Itabira (Compdec), contou com a participação superior a 2.250 pessoas das comunidades localizadas na Zona de Autossalvamento (ZAS), de seis estruturas da mineradora.

Na atividade, as sirenes tocaram às 14h e, cerca de meia hora depois, o treinamento foi encerrado. Em uma sala de comando, coordenadores acompanharam todo o trabalho. O objetivo foi de reforçar a cultura de prevenção e orientar a população sobre como proceder em caso de emergência. A gestora da Compdec, Nilma Macieira de Castro, destacou a importância do simulado. Segundo ela, é preciso, constantemente, promover ações que estimulem a cultura de prevenção no município.

“Um simulado como este, com toda essa estrutura, visa justamente cumprir com esse objetivo, que é levar para a comunidade as informações que ela necessita para se sentir mais segura. Não há dúvidas de que as pessoas que participam dos simulados estão mais preparadas para agir em uma situação de emergência. E o compromisso da Defesa Civil é de trabalhar todos os dias para que esta cultura da prevenção esteja cada vez mais forte em Itabira”, disse Nilma.

Itabira contribuiu com ampla estrutura e com a sessão de dezenas de servidores que foram espalhados nos mais de 100 pontos de encontro distribuídos pela cidade. O simulado integra o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) das estruturas, em cumprimento à legislação vigente. A atividade deste ano foi à segunda envolvendo o Sistema Sul de Itabira. Também neste ano já havia sido realizado o simulado do Sistema Norte, na divisa com a cidade de Santa Maria de Itabira.

O coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), médico Júlio Lage, disse que a equipe levou apenas seis minutos para se deslocar da base no Corpo de Bombeiros, até a casa de um cadeirante, atendido e encaminhado para um ponto de recebimento de pessoas, para casos de emergência. “Eventos como esse são importantes também para nós, enquanto equipes de assistências, testarmos os procedimentos. Foi uma experiência importante”, avaliou o médico socorrista.

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