Comitê Popular dos Atingidos pela Mineração quer paridade em comissão

O Comitê Popular dos Atingidos pela Mineração começou a organizar os moradores dos bairros Bela Vista e Nova Vista, em mobilização pelos seus direitos frente à proposta da Vale de aquisição de propriedades. Foi criada uma comissão para lidar com a situação. Os integrantes do movimento avaliaram que não ser paridade na composição, compromete a imparcialidade. Segundo eles são seis nomes do Poder Público, e apenas cinco cadeiras dos demais, entre os quais, uma para o Comitê Popular.

“Nestas condições, as reuniões que ocorreram sempre foram marcadas por atitudes de desrespeito com os atingidos, como a reivindicação de assessoria técnica independente, ou o desconhecimento da Política Estadual dos Atingidos por Barragens, que garante este direito aos atingidos. Alguns representantes da Defesa Civil, que sequer fazem parte da comissão, começaram a participar das reuniões, e questionando a legitimidade dos membros do Comitê Popular,” cita em material distribuído aos jornalistas.

Publicação oficial do decreto nomeando membros da comissão

O grupo afirmou que tudo foi relatado com provas através de fotos e gravações, em ofício protocolado nesta segunda-feira (20), ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), com a participação de parte dos membros da comissão, e representantes do Comitê Popular. “Aguardaremos indicação de uma reunião presencial com a promotora de meio ambiente e direitos humanos, Giuliana Fonoff, para que estas demandas sejam debatidas,” também destacou a nota.

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