O procedimento de poda de árvores em uma residência, sítio ou qualquer outra situação deve ser feito com muita atenção e cuidado, principalmente para se evitar acidentes com a rede elétrica. Se a poda for próxima à rede elétrica, é essencial que o responsável pelo trabalho possua conhecimento em eletricidade. Essa atividade envolve sérios riscos e deve ser realizada com o máximo cuidado, pois qualquer deslize que provoque aproximação ou toque acidental nos condutores pode causar choque elétrico ou rompimento dos cabos de energia, além de ocorrências de falta de energia.
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João José Magalhães
“Ao realizar uma poda de árvore, o profissional, que deve ser capacitado nesse tipo de serviço e experiente, incluindo conhecimento em redes elétricas, precisar tomar todas as precauções em relação à rede de energia. O simples fato de um galho ou equipamento utilizado para a poda aproximar ou tocar na fiação pode causar um acidente. Além disso, mesmo se um choque elétrico não for fatal, ele pode fazer com que a pessoa caia de uma altura considerável e causar sequelas graves ou até a morte”, alerta o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, João José Magalhães.
Há dois tipos de podas de árvores em vias públicas: o programado ou o emergencial. Em ambos, a Cemig é autorizada a realizar a poda apenas nas árvores que estiverem em conflito com a rede elétrica. Se o cliente identifique uma situação em que exista a necessidade de poda, as solicitações devem ser feitas para a prefeitura ou diretamente para a Cemig, pelos canais de atendimento como o telefone 116, que funciona 24 horas por dia, ou pelo Cemig Atende, na internet, solicitando a verificação de perturbação da no sistema elétrico por árvore tocando a rede.
A técnica de poda utilizada pela Cemig é a poda direcional, nesse procedimento, as copas das árvores são conduzidas para fora dos cabos da rede de distribuição e apenas os galhos que estiverem crescendo em direção aos condutores são podados. Aqueles que não estiverem crescendo em direção à rede permanecem na árvore, e seu crescimento prossegue normalmente. Esse procedimento é respaldado por uma norma técnica aprovada no Brasil, baseada em recomendações da Sociedade Internacional de Arboricultura (ISA) e não prejudica a vegetação.
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