As vendas do comércio físico brasileiro registraram aumento de 10,1% no primeiro semestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano anterior. “Esse foi o maior crescimento semestral desde 2010, no entanto, é preciso levar em consideração que a alta observada é uma recuperação parcial, pois não compensa a queda expressiva relacionada a pandemia em 2020,” segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.
O segmento de: móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática, ganhou destaque, pois cresceu 13,6% no primeiro semestre deste ano. Porém, o cenário também registra retrações, estas para os setores de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, bem como, combustíveis e lubrificantes. “Os números do acumulado de janeiro a junho em 2021 poderiam estar melhores, mas a segunda onda da covid-19 e as restrições de funcionamento impostas ao varejo impactaram a retomada”, explica o economista.
De acordo com o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, junho de 2021 teve alta de 1,1% ante o mês anterior. Mesmo em desaceleração, essa é a segunda expansão do ano, já que maio marcou a primeira, com aumento de 3,6%. Nessa análise, o segmento de tecidos, vestuários, calçados e assessórios teve um crescimento expressivo, de 30,9%, que impulsionou o cenário positivo do índice. Os únicos setores a marcarem queda foram os de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, assim como material de construção.
Deixe um comentário