O mês de julho é tradicionalmente conhecido como o das das férias escolares, quando muitas famílias aproveitam para fazer passeios e viagens. Porém, os reflexos da pandemia da covid-19 ainda estão deixando a população cautelosa. É o que aponta a Pesquisa de Intenção de Consumo da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG). O levantamento mostra que 67,6% dos consumidores mineiros pretendem economizar e investir seu dinheiro neste mês, contra apenas 32,4% que querem gastar.
“Muitas famílias ainda estão cautelosas e inseguras com o cenário pandêmico, já que a vacinação ainda não atingiu o ritmo esperado e a economia segue patinando, com níveis elevados de desemprego. Contudo, essas compras devem ser feitas com cautela, pois corre o risco de ultrapassar o orçamento total do consumidor, levando a um endividamento cujos juros são elevadíssimos”, analisa o economista da FCDL-MG, Vinicius Carlos.
Dentre aqueles que desejam economizar, a poupança (41,7%) e os fundos de investimentos (30,0%) são os meios mais procurados na hora de poupar. De acordo com o economista, os consumidores devem continuar fazendo seus planejamentos com o objetivo de não perderem o controle. “Estamos vivendo um período em que as melhoras estão vindo à passos lentos, assim, devemos manter o controle e o consumo consciente”, destaca. Ainda de acordo com a pesquisa, 25,9% dos consumidores que pretendem gastar irão focar nos bens de primeira necessidade, como os alimentos.
Cerca de 18,5% vão comprar medicamentos; outros 14,8% irão gastar com a compra de móveis e decorações e, por fim, 11,1% com vestuário. Dentre as formas de pagamento, 40,9% irão utilizar o cartão de crédito para parcelar suas compras e 31,4% irão pagar à vista no cartão de débito. Segundo o economista da FCDL-MG, há tempos que o parcelamento com o cartão de crédito lidera o ranking dos meios de pagamento, dado sua facilidade e possibilidade de realizar mais compras.
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