Durante décadas o Brasil foi o maior celeiro de atletas profissionais do futebol. O mundo todo, principalmente a Europa, contrata nossos craques. Em 2002, a seleção brasileira campeã da Copa do Mundo tinha mais de 80% de seus atletas em times europeus, principalmente, pelo fato de serem os grandes astros de seus times. Desde então, o que acompanhamos em campeonatos e torneios foi uma grande mudança no padrão atlético e comportamental dos jogadores europeus e que poucos atletas e times brasileiros acompanhavam.
Dentro e fora de campo os atletas são cada vez mais profissionais e cuidadosos com seus corpos e imagens. Não há mais espaço para o atleta que acredita que apenas com o talento ele vencerá. O empresário Daniel Dantas, fundador da DWS (Dantas World Soccer), alerta jovens atletas para o risco que um falso sucesso pode gerar. “Durante anos, presenciei diversos atletas extremamente talentosos, verdadeiras joias do esporte que nem chegaram ao time profissional da cidade que nasceram. O esporte hoje em dia é totalmente diferente do futebol jogado nos anos 70 e 80”, afirma.
“Os investimentos feitos na preparação de um atleta profissional são enormes. Os times Europeus e alguns brasileiros possuem equipes e equipamentos que são melhores que a grande maioria de hospitais, por exemplo”, comenta. O empresário lista características que os grandes jogadores da atualidade têm em comum. Treinamento técnico, dedicação, profissionalismo dentro e fora de campo, e trabalho em equipe. Segundo o empresário, dificilmente um jogador talentoso que não respeite o time, não tenha dedicação extrema ao jogo, cuidado com o corpo e boa formação técnica terá sucesso no futebol atual.
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