Infectologista explica a diferença entre sintomas da dengue e da covid-19

Além da covid-19, o surgimento de novos casos de dengue preocupa especialistas. A infectologista do Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC), Andrea Maria de Assis Cabral explica sobre as doenças e ensina a diferenciar os sintomas de coronavírus e a dengue. “As duas doenças são virais, mas provocadas por vírus diferentes e com comportamentos distintos. A covid-19 é causada por, e é transmitida de uma pessoa infectada para outra. A transmissão da dengue é feita pelo mosquito transmissor, o Aedes Aegypti”, explicou.

Ainda segundo a infectologista, alguns sintomas de dengue e da covid-19 são semelhantes, assim podem causar confusão. Entre eles, febre, mal-estar, dor de cabeça e no corpo. A covid-19 é uma doença respiratória aguda e isso a diferencia da dengue. No coronavírus são frequentes os sintomas gripais, como tosse, coriza e falta de ar. “E em caso mais extremo, as doenças podem coexistir em uma mesma pessoa. Ou seja, é possível ter dengue e covid-19 ao mesmo tempo,” revelou à especialista.

Foi à ausência de sintomas gripais que fizeram a psicóloga Geovana Maria da Silva Ortis, desconfiar da dengue. “No primeiro momento achei que estava com a covid-19 até porque atuo na linha de frente da doença. Procurei atendimento médico no segundo dia de sintomas quando tinha febre alta, dores nas articulações e nos olhos. A primeira pergunta que o médico me fez foi se eu tinha sintomas de gripe. Fiz o exame e deu baixa de plaquetas. Tive falta de apetite e manchas avermelhadas pelo corpo. Ainda tenho dores nas articulações”, disse.

Mutirão

Para ajudar a combater o Aedes Aegypti e contribuir com a segurança e a saúde da população, a Fundação São Francisco Xavier (FSFX) realizou nos dias seis e sete de abril, mutirão para combater focos de dengue.  A ação, promovida pela equipe de Segurança do Trabalho foi realizada em todas as unidades da Fundação São Francisco Xavier, e teve também o objetivo de conscientizar a população. Foram coletados resíduos sólidos e todo material que possa acumular água, nas regiões próximas aos hospitais administrados pela FSFX, inclusive no HMCC de Itabira.

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