Nesta segunda-feira (29), representantes do segmento comercial participaram de reunião virtual com o com o governador do Estado, Romeu Zema. Também estiveram na discussão remota, os secretários de desenvolvimento, Fernando Passalio, e o de saúde, Fábio Baccheretti.
Fernando Passalio
Foram mais de 180 dirigentes representando as Câmara de Dirigentes Lojistas (CDLs) mineiras e as Associações Comerciais do Estado. Os participantes reforçaram a necessidade de equilíbrio nas medidas restritivas, já que o setor de comércio e serviços é o que mais vem sofrendo os impactos da pandemia.
Fábio Baccheretti
“Esse encontro foi mais uma oportunidade de apresentamos nossos anseios e angústias e pedirmos equilíbrio nas tomadas de decisões. Precisamos abrir as portas, retomar nosso faturamento. Ressaltamos a importância de nossas entidades manterem o diálogo com o Poder Público, mas o varejo não pode mais esperar e precisa de socorro imediato,” diz comunicado da Federação das CDLs.
Alguns dados apresentados durante a reunião demonstram o prejuízo do segmento, desde o início da onda roxa, em 17 de março. Dia 29, completou-se 13 dias de fechamento. O prejuízo diário com base no Produto Interno Bruto (PIB) chegou a R$ 462 milhões, além da retração econômica pelo igual período, de R$ 6 bilhões. Segundo a Federação das CDLs, são cerca de 203 mil empresas fechadas, o correspondente a 58% do total.
“São aproximadamente um milhão e quinhentos mil postos de trabalhos não funcionando ou abaixo de sua potencialidade, o equivalente a 57% do total. Se calcularmos o prejuízo com o fechamento das atividades até o dia quatro de abril, data prevista para o término da Onda Roxa, o montante será em torno de R$ 8,8 bilhões,” lamenta em nota distribuída a imprensa da Itabira, pela CDL.
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